Luís Ferreira Alves: uma vida em busca da cor perdida

RTP2 exibe esta quinta-feira o documentário Um Olhar Construído, a reconstituir a vida e obra deste pioneiro da fotografia de arquitectura em Portugal.

Foto
Luís Ferreira Alves, auto-retrato Luís Ferreira Alves

Foi sensivelmente a meio da vida, no ano de 1983, que Luís Ferreira Alves (1938-2022) encontrou um caminho novo para o seu percurso. Até aí, tinha experimentado várias profissões e ocupações, bancário e empresário, mas também corredor de motos e automóveis, praticante de caça submarina e vela e ainda cineasta e fotógrafo amador. Em Abril desse ano, a Cooperativa Árvore, no Porto, acolheu a sua primeira mostra de fotografia, sob o título Em busca da cor perdida; a seguir, o arquitecto Pedro Ramalho, que conhecia Luís Ferreira Alves desde os anos 50, desafiou-o a realizar um inédito diaporama para mostrar sete dos seus projectos de arquitectura na Escola de Belas-Artes do Porto. [Na Árvore,] foi um sucesso, vendi aquilo tudo!” “[E depois da experiência nas Belas-Artes,] apareceu logo o [Fernando] Távora e o [Álvaro] Siza e eu transformei-me, de repente, num fotógrafo de arquitectura num país onde não havia fotografia de arquitectura.”

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar