“Ciclone-bomba” nos Estados Unidos provoca frio que pode ser mortal

Um evento meteorológico classificado como “único a cada geração” traz frio que pode ser mortal a quase todos os estados dos Estados Unidos e vai condicionar as viagens de Natal.

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Neve durante um aviso de tempestade no Old Capitol Building na Cidade de Iowa. Reuters/JOSEPH CRESS/USA TODAY NETWORK

O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA alerta para o desenvolvimento de um "ciclone-bomba" que está a afectar vários estados norte-americanos devido à passagem de uma massa de ar do árctico. Este evento meteorológico deverá atingir a pressão equivalente a um furacão de categoria 2.

Caracteriza-se por temperaturas mínimas recorde que podem ser fatais e vem acompanhado de ventos fortes e neve que pode chegar aos 30 centímetros. Em Cheyenne, no estado do Wyoming, a temperatura caiu 32 graus em oito minutos. As autoridades alertam para os riscos de congelamento repentino, rajadas de neve, súbitos apagões e estradas congeladas que podem levar a vários incidentes.

Estas condições estão a atrapalhar os planos de viagem numa das épocas mais movimentadas do ano e o Serviço Nacional de Meteorologia já alertou os viajantes para fazerem planos alternativos.

O Presidente americano, Joe Biden, alertou, a partir da Casa Branca, todos os que planeiam viajar para visitar familiares e amigos para o fazerem imediatamente. "Se têm planos para viajar, façam-no agora, não é brincadeira. Eu disse a toda a minha equipa que, se planeiam ir amanhã, que o façam agora", afirmou o Presidente.

A Casa Branca já falou com 26 governadores de estados afectados e Joe Biden ressalva que "não é mais um dia de neve, é algo muito sério".

Algumas companhias aéreas como a United Airlines, a American Airlines e a Delta Airlines emitiram alertas de cancelamento de viagens para dezenas de aeroportos em todo o país devido à neve que cobre as pistas e à fraca visibilidade que pode tornar as viagens aéreas perigosas.

É esperado que estas condições meteorológicas permaneçam até ao fim-de-semana do Natal, antes de amenizarem na próxima semana.

Texto editado por Ivo Neto

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