Apoio de 125 euros chega quinta-feira a 500 mil pessoas

Cerca de 500 mil processamentos serão feitos por dia, diz o ministro das Finanças.

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Fernando Medina ANTÓNIO PEDRO SANTOS/Lusa

O apoio de 125 euros vai chegar esta quinta-feira a 500 mil pessoas, anunciou esta terça-feira o ministro das Finanças, Fernando Medina, estimando que o processamento da medida fique concluído em dez dias.

“Os primeiros 500 mil beneficiários vão receber já os 125 euros nesta quinta-feira”, disse Fernando Medina à margem de um encontro organizado pelo International Club of Portugal, detalhando que o ritmo será de 500 mil pagamentos por dia.

“A partir desta quinta-feira, cerca de 500 mil processamentos serão feitos por dia, o que nos faz pensar que em dez dias teremos o processamento efectuado”, afirmou o governante.

Em causa está um apoio de 125 euros pago a adultos não pensionistas com rendimentos mensais inferiores a 2700 euros e que integra o pacote ‘Famílias primeiro’.

Outra das vertentes deste pacote é o apoio de 50 euros pago a todos os dependentes até aos 24 anos, que será pago juntamente com os 125 euros.

Desta forma, referiu o ministro, uma família em que ambos os elementos do casal reúnem condições para receber os 125 euros, e que tenha dois filhos, “irá receber já a partir desta quinta-feira 350 euros na sua conta”.

Fernando Medina salientou que este apoio visa ajudar as famílias face ao aumento de preços que estão a sentir, mas antes, quando falava no encontro, já tinha referido ser um “erro” pensar que perante uma crise desta dimensão se poderia garantir que ninguém fosse atingido.

“Acho que seria um erro do Governo salientar a ideia que perante esta crise seria possível qualquer Governo garantir que ninguém fosse atingido”, disse, para acrescentar que “não é razoável” alimentar a ideia “de que todos podem ser protegidos perante uma crise inflacionária desta dimensão”.

Neste contexto defendeu que, quando se desenham apoios, não se pode “gastar antes de termos os recursos para fazer essa despesa”. Sem esta atitude, disse, o Governo não poderia fazer o discurso que tem feito sobre a redução da dívida pública.

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