Novo estudo alerta para falhas na detecção do cancro do pâncreas

Trabalho desenvolvido no Reino Unido mostra que muitas das falhas no diagnóstico do cancro do pâncreas em exames de imagem estão associadas a análises feitas por radiologistas que não são especialistas na área hepatobiliar.

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Na União Europeia, há cerca de 95.000 mortes causadas por cancro do pâncreas todos os anos LAURENT GILLIERON/LUSA

Um estudo realizado no Reino Unido mostra que têm existido falhas na detecção de casos de cancro do pâncreas em exames de imagem e aponta algumas delas. Dos cerca de 600 registos de doentes analisados, em mais de 25% o radiologista não detectou atempadamente a doença, o que resultou num diagnóstico tardio. Estas informações foram apresentadas esta semana no congresso anual da organização Gastroenterologia Europeia Unida e os autores do estudo deixam uma ressalva: os exames de imagem em causa no estudo continuam a ser bons métodos de detecção, mas as grandes falhas estão associadas sobretudo a exames vistos por radiologistas que não são especialistas na área do pâncreas.

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