A Passarola que foi de Saramago é agora uma construção colectiva

Adaptando o Memorial do Convento à rua, o Trigo Limpo Teatro ACERT apresenta este sábado A Passarola no Largo José Saramago, em Lisboa. Uma peça para as massas – no palco e fora dele.

Foto
A Passarola materializa o espantoso engenho que está no centro do Memorial do Convento de Saramago DR

Na estreia do seu espectáculo a partir do livro A Viagem do Elefante, de José Saramago, em 2013, o Trigo Limpo – Teatro ACERT foi brindado com um inesperado repto. Pilar del Río, viúva do escritor e presidente da Fundação Saramago, deixou a bailar na cabeça de Pompeu José e da restante companhia, sediada em Tondela, a ideia de que seria bonito se, um dia, conseguissem “pôr a passarola a voar por Portugal fora”. “Aquilo bateu-nos e ficou connosco”, recorda o director artístico do Trigo Limpo ao PÚBLICO, dias antes de A Passarola passar por Lisboa para uma apresentação única, este sábado, no Largo José Saramago (Campo das Cebolas), integrada no programa Lisboa na Rua.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar