Resolver a questão dos fogos? É a economia, estúpido!

Se não houver forma de tirar dinheiro de um pinhal, ele está condenado a ser pasto para as chamas.

Foto
LUSA/PAULO CUNHA

A minha mulher cresceu perto de Proença-a-Nova, e no Verão nós vamos sempre passar uns dias em família ao Pinhal Interior. Adoro passear pelo meio da floresta, e como saberá qualquer pessoa que se dedique a semelhante exercício, não é muito diferente de circular pelo meio de um paiol. Uma chama, e bum – temos cobertura televisiva garantida por cinco dias. O facto de aquelas florestas arderem não é um azar. Pelo contrário: o facto de elas não arderem durante, digamos, dez anos, é que é muita sorte.

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