De bastonários com 7 mil euros mensais aos que pagam para trabalhar: o mundo das ordens profissionais

Criadas para funcionarem como um organismo de regulação deontológica, há ordens profissionais que criam quotas e exames dos quais fazem depender o exercício da profissão e influenciam o Governo quanto ao número de vagas disponíveis nas profissões e até nos cursos de formação. Quem são as maiores ordens, quem são os bastonários e quando terminam os seus mandatos?

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Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Miguel Guimarães (bastonário da Ordem dos Médicos), Menezes Leitão (Advogados), Ana Rita Cavaco (Enfermeiros), Paula Franco (Contabilistas) e Fernando de Almeida Santos (Engenheiros) PÚBLICO/LUSA

Quotas mensais, longos estágios não remunerados, taxas de admissão que ascendem às várias centenas de euros (no caso da Ordem dos Advogados, a conta final chega aos 1500 euros) e exames atrás de exames para quem acaba de ver reconhecida a sua formação académica. As exigências feitas pelas associações públicas profissionais —​ as chamadas “ordens profissionais” — ganharam reputação de erguer muralhas e condicionar o acesso ao mercado de trabalho.

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