BCE tenta não desiludir os mercados com a sua nova arma anti-crise

Depois de um mês de espera, o BCE deverá anunciar o instrumento anti-fragmentação com que pretende evitar uma nova crise da dívida. Algumas das suas características, contudo, permanecerão vagas, para não retirar liberdade de acção ao banco central.

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Mario Draghi, primeiro-ministro de Itália e ex-presidente do BCE EPA/FABIO FRUSTACI

Se a 26 de Julho de 2012, Mario Draghi, então presidente do Banco Central Europeu (BCE), começou a colocar um ponto final na crise da dívida soberana da zona euro prometendo fazer “tudo o que for preciso” para salvar o euro, esta quinta-feira a fragilidade política do agora primeiro ministro de Itália é um dos principais motivos pelos quais os novos responsáveis do BCE vão ter, quase 10 anos depois, de convencer outra vez os mercados de que continuam dispostos a fazer tudo para evitar que uma nova crise comece.

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