A partir de Virginia Woolf, há um projecto que quer “reflectir sobre a representatividade da mulher”

O projecto Virgínias aceita textos originais de mulheres cis, trans e não-binárias até 24 de Julho, seguindo-se uma encenação e a publicação de uma antologia. Agora no Algarve, no futuro o projecto quer chegar a outras zonas do país.

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Embora sempre sob “uma visão de mulher”, o projecto conta receber uma variedade de textos cujo foco “não é sobre feminismo” Emmanuel Guiho / DR

“Fazem alguma ideia de quantos livros se escrevem sobre mulheres no curso de um ano? Fazem ideia de quantos são escritos por homens?”, escreveu Virginia Woolf (1882-1941) na sua obra Um quarto só seu há 100 anos, mas, nem por isso, essa questão se ficou pelo passado. O projecto Virgínias procura “reflectir sobre a representatividade da mulher”, ao dar voz a textos originais — que podem ser entregues até ao próximo dia 24 de Julho —, de mulheres cis, trans e não-binárias residentes no Algarve.

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