Biden no Médio Oriente para provar que os EUA ainda se importam

Movida por um “novo realismo”, dificilmente a viagem que levará o Presidente dos EUA à Arábia Saudita teria lugar sem a instabilidade trazida pela guerra na Ucrânia ao mercado petrolífero. Antes, esta quarta-feira, aterra em Israel.

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Os preparativos para a chegada de Biden na residência presidencial, em Jerusalém ABIR SULTAN/EPA

“Porque vou à Arábia Saudita” é o título do texto assinado por Joe Biden na edição de domingo do jornal The Washington Post, o mesmo diário onde escrevia Jamal Khashoggi, o jornalista exilado nos Estados Unidos assassinado em 2018 numa operação aprovada pelo príncipe herdeiro saudita e líder de facto da monarquia, Mohammed bin Salman. O artigo foi mais uma tentativa de justificar a viagem ao país onde o Presidente aterra quinta-feira, vindo de Israel, uma viagem que parece contradizer o seu discurso sobre Riad e as suas preocupações com os direitos humanos – e que enfrenta críticas tanto de organizações de direitos humanos como da ala progressista do Partido Democrata.

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