“O insucesso de um aluno é o insucesso da escola, mas também é da família e do município”

O coordenador da estrutura de missão nomeada pelo Governo para acompanhar o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar não acredita num “modelo de regulação coerciva”. Mas fazem falta “modelos de governação por contrato, com compromissos claros e negociados, não apenas circunscritos à escola, mas à comunidade”, diz José Verdasca.

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José Verdasca, coordenador do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, no edifício do Ministério da Educação, em Lisboa Rui Gaudêncio

Sabe de cor: foi em Agosto de 2001 que, pela primeira vez, os resultados de todos os alunos que tinham feito exames do 12.º ano nesse ano foram divulgados à comunicação social. Nasciam os controversos rankings de escolas, que comparam resultados entre elas. Com os anos, o Ministério da Educação foi tornando públicos cada vez mais indicadores, para contextualizar os resultados. José Verdasca, coordenador da estrutura de missão nomeada pelo Governo para acompanhar o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, vê alguns problemas nas comparações entre escolas. Mas tem uma certeza: “Uma comunidade que não reconheça que o trabalho [da escola] é bom tende a não investir nela.”

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