Um passo em falso no “reformismo” do PSD

Luís Montenegro promete um PSD reformista, mas abdica da mais ambiciosa reforma do Estado na agenda do país das últimas décadas.

O novo líder do PSD enterrou a regionalização até ao fim da actual legislatura e contribuiu para consolidar o maior embuste político da democracia portuguesa. Luís Montenegro promete um PSD reformista, mas abdica da mais ambiciosa reforma do Estado na agenda do país das últimas décadas. Diz que o partido que vai liderar vai ser diferente e mais próximo dos problemas do país, mas ignora o agravamento das assimetrias territoriais, as crescentes disfunções da administração pública ou os dramas que resultam de um modelo de governação centralizada e monolítica aplicado a um país europeu na era digital. O que o motivou? Interesses partidários ou uma real convicção política sobre as prioridades de Portugal?

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