O ARN e o ADN formam nós que determinam o destino das células

Cientistas portugueses descobriram sinais que permitem identificar as regiões do ADN onde ocorrem nós formados entre o ARN e o ADN com mais facilidade.

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Imagem de microscopia de núcleos de células onde se encontra o ADN. Certas regiões do ADN têm uma alteração, a vermelho, que está associada à presença de R-loops João Sabino/IMM

Estamos no núcleo de uma célula: aqui, o ADN tem informação genética e, para que ela seja lida e interpretada, é necessário que seja transcrito e passe para ARN. Durante esse processo, podem formar-se estruturas atípicas que envolvem o ADN e o ARN. No fundo, a molécula de ARN enrola-se na de ADN e formam-se nós que podem causar lesões e determinar o destino das células – que pode não ser bom. Agora, uma equipa de cientistas em Portugal descobriu sinais que permitem identificar as regiões do ADN onde esses nós se formam com mais facilidade. A descoberta é apresentada na revista científica eLife.

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