Acolhimento de famílias ucranianas: “Não é só dar uma casa, é dar tempo de si”

A família de Alice Sousa Lara acolheu, em Abril, uma mãe e uma filha ucranianas. A psicóloga Maria Palha, da associação Be Human, defende que deve ser dado apoio psicológico e emocional não só a quem chega, mas também a quem recebe refugiados.

Foto
É importante ter alguém que dê aos refugiados as informações e o apoio necessários para se adaptarem bem ao país de chegada Nelson Garrido

Aos 20 anos, Alice Sousa Lara e os pais decidiram acolher uma família ucraniana na sua casa em Cascais. Por estes dias, há um quarto que se encontra ocupado por uma mãe e uma filha, de 15 anos, e o cão de ambas. Chegaram de Kiev. “Se fosse ao contrário também gostávamos que alguém nos acolhesse”, justifica a jovem, explicando que desde a invasão russa da Ucrânia, que o objectivo da família era acolher alguém. A psicóloga Maria Palha, da associação Be Human, que está a levar a cabo um projecto de apoio a refugiados ucranianos, SPEAK For Ukraine, defende que não só quem chega, mas também quem recebe precisa de ajuda.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar