Os excelentes planos que o mundo inteiro tem para a Ucrânia

Nós podemos ter magníficos planos para um país de 44 milhões de habitantes – só que, à luz da autodeterminação dos povos, é à Ucrânia que compete decidir o que fazer à sua vida.

Do alto dos seus respeitáveis 98 anos de idade, e com a autoridade de quem aconselhou todos os presidentes americanos desde Dwight Eisenhower (inclusive), Henry Kissinger surgiu no Fórum Económico Mundial de Davos para opinar sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O “sumo sacerdote da realpolitik”, como lhe chamou o New York Times, repetiu aquela que tem sido a sua visão sobre o tema: prudência, prudência, muita prudência, porque o papel da Ucrânia no mundo deve ser o de um Estado-tampão entre a Rússia e a Europa, e não a fronteira da Europa com a Rússia. “Espero que os ucranianos demonstrem tanta sensatez quanto heroísmo”, afirmou.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 99 comentários