PCP relança debate sobre saída do euro e rejeita que esse seja um tema tabu

Conferência sobre os 20 anos da circulação da moeda única reúne nesta terça-feira no Iscte economistas nacionais, dirigentes comunistas e representantes de França, Irlanda, Chipre e República Checa.

Foto
Líder comunista intervém na sessão de encerramento LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Portugal perdeu soberania sobre a sua política monetária, cambial e orçamental; teve sobretudo períodos de recessão ou estagnação económica, tornou-se mais endividado e dependente, perdeu capacidade produtiva, e não convergiu com a média da União Europeia. Este é o balanço negativo que o PCP faz da adesão ao euro e destes 20 anos em que a moeda esteve a circular. “Temos o dever de perguntar: como serão os próximos 20 anos? Vamos resignar-nos a este cenário?”, questiona Vasco Cardoso, do comité central, para justificar a conferência que o partido organiza nesta terça-feira, no Iscte, em Lisboa, para analisar as “consequências do uso do euro para o país se este rumo se mantiver” e as “possibilidades para concretizar uma ruptura”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 78 comentários