No Caminho de Santiago, Valença recupera ponte medieval degradada

Agora com mais segurança para os peregrinos que fazem o Caminho Português da Costa, a ponte da Veiga da Mira insere-se também na Ecopista do Rio Minho.

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Ponte da Veiga da Mira após obras de recuperação CM Valença
Ponte da Veiga da Mira após obras de recuperação
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Ponte da Veiga da Mira após obras de recuperação CM Valença
Uma imagem anterior da ponte da Veiga da Mira
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Uma imagem anterior da ponte da Veiga da Mira CM Valença

“A ponte da Veiga da Mira já está restaurada, recuperando a dignidade e imponência original”, anuncia a autarquia de Valença. O monumento, que se ergue sobre o regato de Cerdal, estava em avançado estado de degradação. Tem um “elevado valor patrimonial e de identidade cultural, tratando-se de um exemplar único de engenharia, de período medieval”, sublinha-se em nota à imprensa.

“No estado de degradação em que se encontrava, a ponte estava a causar um sentimento de insegurança às pessoas que a atravessavam, sobretudo muitos peregrinos que percorrem o Caminho Português da Costa, até Santiago de Compostela, na Galiza”, disse o presidente da União de Freguesias de Valença, Cristelo Covo e Arão, Diogo Mota, à agência Lusa.

A ponte, que “tem sido alvo de sistemáticos actos de vandalismo”, faz a ligação de São Pedro da Torre a Cristelo Côvo, sendo também ponto de passagem da Ecopista do Rio Minho.

“A intervenção constou do reposicionamento das guardas da ponte, bem como a estabilização de algumas lajes suporte. Todas as juntas foram picadas e rectificadas com argamassa própria”, explica a autarquia de Valença em nota à imprensa. “Na base da ponte foram rectificados e reforçados os muretes/contrafortes de estabilização da estrutura”. A área em redor foi também alvo, sublinha-se, de “uma intervenção de limpeza de fundo”.

A resultou dos esforços conjuntos da Junta da União de Freguesias de Valença, Cristelo Côvo e Arão e da Junta de Freguesia de São Pedro da Torre, em parceria técnica com a Direcção-Geral da Cultura do Norte e Serviços de Arqueologia do Município de Valença. O investimento orçou cerca de 10 mil euros.

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