“A pandemia foi um desastre para a Justiça. Foi considerada algo prescindível”

Nesta entrevista, o peruano Diego García-Sayán, de 71 anos, Relator Especial das Nações Unidas para a Independência Judicial desde 2016, mostra-se preocupado com a crescente tentação autoritária no mundo e lamenta que, durante a pandemia, quase nenhum país tenha considerado a Justiça um serviço público essencial.

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Diego García-Sayán é Relator Especial das Nações Unidas para a Independência Judicial Paulo Pimenta

O peruano Diego García-Sayán, de 71 anos, é Relator Especial das Nações Unidas para a Independência Judicial desde 2016. Bacharel em Letras e licenciado em Direito, García-Sayán começou a carreira como advogado e chegou a presidente do Tribunal Interamericano dos Direitos Humanos. Pelo caminho foi ministro da Justiça e dos Negócios estrangeiros no Peru. Falou com o PÚBLICO à margem de uma visita recente ao Porto, para participar num encontro internacional de juízes. Nesta entrevista, o relator especial mostra-se preocupado com a crescente tentação autoritária no mundo e lamenta que em quase nenhum país a Justiça tenha sido considerada um serviço público essencial.

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