A Ucrânia ou: como aprendi a preocupar-me e a amar a Europa

Voltamos a sentir-nos parte de algo maior – uma comunidade de cidadãos europeus que encontrou uma fórmula milagrosa para a convivência pacífica, onde estão ancorados valores e privilégios que damos por adquiridos, como se fossem “naturais”.

Foto
Ursula von der Leyen Reuters/POOL

Esqueçam Putin, e as suas paradas militares sem aviões, e esqueçam também Zelensky, e o seu pingue-pongue sobre o nazismo – a grande intervenção de 9 de Maio não pertenceu a nenhum deles, mas sim à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que decidiu antecipar-se aos discursos grandiosos do Dia da Vitória na Rússia e na Ucrânia para celebrar algo mais prosaico, mas muito significativo: os 72 anos da Declaração Schuman, proferida a 9 de Maio de 1950, cinco anos após a rendição incondicional da Alemanha nazi.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 104 comentários