O problema não é o anticomunismo, é a falta de escrutínio

Com a invasão da Ucrânia o estado de invisibilidade do PCP terminou de vez. O cúmulo veio com o caso do recebimento dos refugiados ucranianos na Câmara de Setúbal.

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Jerónimo de Sousa, nesta terça-feira, na sessão pública "Combater a especulação. Aumentar o investimento público. Mais intervenção pública no mercado de arrendamento", no Centro de Trabalho Vitória do PCP, em Lisboa LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Olhando para trás quase sorrimos enternecidos com a ingenuidade do PCP por supor que a participação na “geringonça” não mudaria a relação com a opinião pública. Que permaneceria a falta de escrutínio – ou, na verdade, a falta de interesse – pela comunicação social e eleitorado que lhes tem calhado. Por que se perderia tempo com o PCP? Afinal era partido que não contava muito, tirando no número (em diminuição) de câmaras municipais em locais que, fora ocasionais escândalos suculentos, normalmente estão (injustamente) fora do arco de atenção nacional.

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