Trabalhadores estrangeiros representam 10% das contribuições para a Segurança Social

Ministra do Trabalho e da Segurança Social anunciou ainda que as empresas já celebraram contratos de trabalho com 1400 refugiados da Ucrânia e 5700 pessoas estão a frequentar aulas de português.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

No final do ano passado, 473 mil estrangeiros estavam a contribuir para a Segurança Social, representando cerca de 10% das contribuições registadas. Este número foi apresentado pela ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho, durante uma audição que está a decorrer no Parlamento, destacando o contributo dos imigrantes para a sustentabilidade do sistema.

“Em 2015, havia 191 mil estrangeiros a descontar para a Segurança Social. Agora, são 473 mil”, disse, acrescentando que este número representa 10% das pessoas que pagam taxa social única em Portugal.

Ana Mendes Godinho adiantou ainda que as contribuições dos estrangeiros totalizaram, em 2021, 1300 milhões de euros.

Durante a audição parlamentar, a ministra actualizou os números relativos à integração refugiados vindos da Ucrânia no mercado de trabalho.

“Neste momento, temos já 1400 contratos de trabalho celebrados com cidadãos ucranianos” e, além disso, “há 5700 cidadãos ucranianos a frequentar cursos de língua portuguesa”.

Ao todo, as empresas registaram cerca de 29 mil ofertas de emprego para refugiados que fugiram à guerra.

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