Falta de professores: nesta escola do Seixal fazem-se “remendos” com horas extraordinárias

A tendência da falta de professores, que já é sentida na Escola Secundária João de Barros, no Seixal, vai agravar-se ainda mais com a aposentação de 39 docentes nos próximos anos. 

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É o último dia de aulas antes da interrupção lectiva da Páscoa na Escola Secundária João de Barros, no Seixal, distrito de Setúbal. Do lado dos alunos, há rebuliço, entusiasmo, burburinho. Já os professores se mostram esgotados — um sentimento um tanto comum a quem diz que acumula horas a mais no horário. 

Por ali, a falta de professores é sentida mais intensamente há cerca de três anos. Ainda este ano lectivo, a turma que acompanhámos esteve cerca de um mês sem aulas de Matemática, por falta de um docente — não foi caso único, havia mais um horário completo por atribuir naquela disciplina. Além da Matemática, também os grupos de Inglês, Biologia e Informática foram afectados pela carência de docentes.

Entre os mais velhos, no ensino secundário, há preocupação com a aprendizagem e procura-se aprender por outras vias. Quando têm condições para isso, pagam explicações privadas. Se não tiverem, aprendem com os colegas, tentam aprender sozinhos ou esperam. A solução para preencher os horários chegou depois de ninguém ter sido colocado, tanto pelo concurso nacional como pela contratação de escolas. Por isso, as horas por preencher em Matemática acabaram distribuídas, a meio de Outubro, por sete professores do estabelecimento.

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