No bastião de Marine Le Pen: “Olhe que não somos fascistas”

Em Hénin-Beaumont, em Nord-Pas-de-Calais, a extrema-direita desceu impostos municipais e foi reeleita facilmente em 2020. Aqui há descontentamento, mas nem todos apoiam a candidata da União Nacional.

Foto
Dennis, de barba branca, e os amigos que o PÚBLICO encontrou no café de La Paix a ver os sites de apostas belgas sobre as eleições francesas

São quatro e meia da tarde e a sede da União Nacional (Rassemblement National, RN, na sigla francesa), o partido da candidata da extrema-direita Marine Le Pen, já tem as portas fechadas há meia-hora. Apesar de estarmos em vésperas das eleições presidenciais (a primeira volta acontece dia 10, a segunda a 24), Hénin-Beaumont, o grande bastião de Le Pen na região de Nord Pas-de-Calais está mergulhado numa calma de vila de província.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários