“Sou francês, faço parte desta história. Tirar-nos dela é dizer que não existo, que sou um erro”

Realizador francês, filho de pais dos Camarões, Côme Tuitcheu fez para o canal de televisão Arte um filme intitulado A Minha Família é Política. Para mostrar que “o 93” é um bairro que não se revê em nada que o candidato de extrema-direita Éric Zemmour diz dele.

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Côme Webembe Tuitcheu e a mãe, Marguerite

As amendoeiras estão em flor em Blanc-Mesnil, um dos bairros do departamento francês de Seine-Saint-Denis, o famoso 93. É segunda-feira de manhã, está sol, as ruas estão tranquilas, as crianças saem das escolas. Este foi, durante toda a infância, o mundo de Côme Webembe Tuitcheu, francês de origem camaronesa, artista, fotógrafo e cineasta. É esta a vida “banal” que quer mostrar na curta-metragem que fez a convite da cadeia de televisão Arte (no âmbito da série O 93 convida-se para o Eliseu) e a que chamou A Minha Família É Política. Nela, entrevista a mãe, a vizinha do prédio, os irmãos e os amigos e põe-nos a discutir o lugar da política na vida deles.

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