O esclarecimento que falta sobre a “lei dos sefarditas”

A Assembleia e o anterior Governo não viram ou não quiseram ver esse monstro. Têm culpa neste cartório. Fosse por conivência, por incompetência ou por cegueira.

Constança Urbano de Sousa decidiu falar sobre o chumbo às alterações que, como deputada do PS, propusera à Lei da Nacionalidade em 2020. O que disse torna o silêncio sobre a atribuição da nacionalidade a judeus sefarditas ainda mais insustentável: as investigações do PÚBLICO sobre o escandaloso negócio da nacionalidade portuguesa ganham outro significado; a pretexto de uma legítima e meritória reparação da memória histórica, criou-se um monstro para alimentar escritórios de advogados e milionários desejosos de ter as portas abertas da União Europeia; sob a capa de bons propósitos, transformou-se a nacionalidade portuguesa numa simples mercadoria.

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