Jane Campion e o seu O Poder do Cão vencem prémios da Associação de Realizadores de Hollywood

Com esta vitória, a cineasta neozelandesa revalidou o título como favorita para o Óscar, que serão entregues no dia 27 deste mês.

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Benedict Cumberbatch em "O Poder do Cão", de Jane Campion dr

A cineasta neozelandesa Jane Campion foi a grande vencedora nos prémios da Associação de Realizadores de Hollywood (DGA) com O poder do cão, um dos filmes mais bem posicionados para conquistar o Óscar.

Campion tornou-se, na cerimónia realizada no sábado à noite, em Los Angeles, a terceira mulher a conquistar o Grande Prémio da DGA na história destes prémios, depois de Chloe Zhao (Nomadland - Sobreviver na América), em 2020, e Kathryn Bigelow (The Hurt Locker, ou Estado de Guerra), em 2009.

Com a vitória nestes prémios, Campion revalidou o título como favorita para o Óscar, que serão entregues no dia 27 deste mês, nos quais é a única mulher a ter sido nomeada duas vezes. A primeira foi com O Piano, em 1993.

“Preocupa-me que as mulheres tenham uma voz. Estou entusiasmada com a próxima geração de cineastas”, disse, em palco.

Os outros nomeados para o Grande Prémio da DGA foram Kenneth Branagh (Belfast), Paul Thomas Anderson (Licorice Pizza), Steven Spielberg (West Side Story) e Denis Villeneuve (Dune).

Assim, O Poder do Cão, um western da Netflix sobre temas como a masculinidade tóxica e a homossexualidade, é uma das grandes apostas para a recta final da temporada de prémios, na qual antes dos Óscar serão anunciados as escolhas da Associação de Críticos norte-americana e dos sindicatos de produtores e argumentistas.

A actriz Maggie Gyllenhaal ganhou o prémio de melhor novo realizador por A Filha Perdida, um drama também da Netflix que lida com os altos e baixos da maternidade.

Em televisão, Mark Mylod ganhou a melhor direcção de uma série dramática com um episódio de Succession, tendo Lucia Aniello conquistado o prémio de melhor direcção para comédia com um episódio da série Hacks.

O cineasta Barry Jenkins, que ganhou o Óscar de Melhor Filme com Moonlight (2017), conquistou o prémio de melhor director de uma série limitada (minissérie) na adaptação televisiva do livro The Underground Railroad.

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