Histeria, ou estratégia? Como os EUA enfrentam a Rússia no “espaço da informação”

Os avisos que saem quase todos os dias da Casa Branca sobre uma iminente invasão da Ucrânia fazem parte de uma nova estratégia norte-americana, com riscos associados: tirar tempo e espaço de manobra a Moscovo na arte da guerra da informação.

Foto
Um dos objectivos do Presidente dos EUA, Joe Biden, é manter os países da NATO unidos na oposição à Rússia Reuters/KEVIN LAMARQUE

Em Abril de 2014, poucas semanas depois de a Rússia ter ocupado a península ucraniana da Crimeia, o director do centro de gestão de crises da NATO, o general britânico Gary Deakin, convocou uma conferência de imprensa para mostrar uma série de imagens captadas por satélite. Numa delas, via-se um batalhão de infantaria russo estacionado a uma centena de quilómetros das províncias ucranianas de Donetsk e Lugansk — a prova, segundo a NATO, de que a Rússia estava pronta para invadir o Leste da Ucrânia, numa repetição do que tinha feito na Crimeia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 87 comentários