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As "melhores fotografias de viagem do ano": a natureza como arte e a vida selvagem de um português
"A Natureza é a maior das obras de arte, e esse é também o meu objectivo ao representá-la. Através de metáforas, procuro imagens escondidas, sempre para contar os segredos da Natureza", diz Fortunato Gatto, vencedor do Travel Photographer of the Year. Entre os distinguidos, o português José Fragozo com imagens surpreendentes da vida na reserva de Masai Mara, no Quénia.
"Em tempos tão complicados, imagens belas como esta elevam-nos o espírito e aquecem-nos a alma", lê-se na nota do júri do Travel Photographer of the Year a propósito do trabalho do vencedor absoluto, o italiano Fortunato Gatto, que vive na Escócia. O seu portefólio conquistou os especialistas do prémio de fotógrafo de viagens do ano. São quase retratos, por vezes perto da abstracção mas sempre como um foco preciso: a "natureza como obra de arte em si", como diz Gatto. Do parque nacional de Denali, no Alasca (EUA), à beleza crua de paisagens da Escócia, são imagens que quase parecem pinturas, em que cada pormenor pede atenção e se conjuga para um todo impressivo. "A Natureza é a maior das obras de arte, e esse é também o meu objectivo ao representá-la. Através de metáforas, procuro imagens escondidas, sempre para contar os segredos da Natureza".
Em destaque nas distinções, também o português José Fragozo - que já se tinha destacado no concurso Wildlife Photographer of the Year precisamente com este hipopótamo num mar de lama. Colaborador regular da National Geographic, recebe agora uma menção de honra pelo seu portefólio na categoria Mundo Vivo e o prémio de melhor fotografia para o hipopótamo fotografado na Reserva Nacional Masai Mara no Quénia.
Mas, entre 138 imagens merecedoras de prémios ou distinções, o Travel Photographer of the Year tem muito mais mundo para calcorrear, da tranquilidade à agressividade da vida selvagem, da tranquilidade à agressividade da vida humana. É dizer, de bosques encantados e zebras curiosas a leopardos à aguardar na noite, das tradições da Sibéria ou Índia a uma refeição por entre as ruínas de uma cidade síria devastada.
No total, a competição, segundo informação da organização, recebeu cerca de 20 mil imagens, submetidas por fotógrafos de 151 países. A exposição com os melhores desta edição estará patente, em Abril e Maio, com acesso livre, em Londres: será ao ar livre na Granary Square (estações King’s Cross, St Pancras).
Aqui apresentamos uma pequena selecção de imagens: as galerias completas com os vencedores e outros destaques podem ser apreciadas no site oficial, tpoty.com. A próxima competição, que marca os 20 anos dos troféus, começa a 2 de Abril.