Corrupção legal é para quem pode

Tal como já acontecia com os Panama Papers os nomes revelados não escolhem nacionalidade, actividade, ideologia ou credo. É, passe a ironia, um caldeirão multicultural, em que a única coisa que os une é o dinheiro — muito, muito, dinheiro.

Um encolher de ombros. Os jornais bem se esforçaram, esta semana, por transformar os Pandora Papers (como antes havia acontecido com os Panama Papers) num escândalo global, mas a ideia que fica é que, junto do cidadão comum, conseguiram um ligeiro franzir de sobrolho de reprovação, e uma ou outra invectiva contra este ou aquele nome, e pouco mais. Não é difícil perceber porquê: ninguém se surpreende.

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