Israel vai reabrir portas a pequenos grupos de turistas

Turistas estrangeiros que viajem sozinhos continuam impedidos de entrar no país, a menos que estejam a visitar familiares, assim como quem chegue de países da lista vermelha de Israel: Bulgária, Brasil, México e Turquia.

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Turistas devem comprovar que receberam uma segunda dose da vacina contra a covid-19 nos últimos seis meses Reuters/AMIR COHEN

Israel vai permitir a entrada de pequenos grupos de turistas estrangeiros provenientes de países seleccionados a partir de 19 de Setembro. Trata-se de um programa piloto para impulsionar o turismo no país, informou o governo este domingo.

Grupos turísticos de cinco a 30 pessoas que sejam provenientes de países que constem das listas verde, amarela e laranja de Israel terão permissão para entrar no país, desde que todos os membros do grupo tenham sido totalmente vacinados contra a covid-19, disse o ministério do Turismo.

No caso dos turistas individuais, que estão impedidos de visitar Israel desde o início da pandemia do novo coronavírus em Março de 2020, a menos que estejam de visita a membros da família, irão continuar sem permissão para entrar no país se não pertenceram a algum grupo de turismo.

Em Maio, altura em que se verificou uma redução no número de infecções por covid-19, Israel permitiu a entrada a pequenos grupos turísticos. Chegaram mais de 2000 visitantes, vindos principalmente dos Estados Unidos e da Europa, aumentando as esperanças de recuperação de uma indústria do turismo afectada pela pandemia.

Mas a iniciativa foi interrompida em Agosto, quando a variante Delta do SARS-CoV-2 se espalhou, levando a um aumento de infecções em Israel, apesar de a população estar altamente vacinada.

Segundo o novo plano, não haverá restrições no número de grupos turísticos que poderão entrar no país. Apesar disso, os países da lista vermelha de Israel - que actualmente inclui a Bulgária, Brasil, México e Turquia - não serão elegíveis na iniciativa.

Os turistas deverão comprovar que receberam uma segunda dose da vacina contra a covid-19 nos últimos seis meses ou uma dose de reforço para a entrada seja permitida. Além disso, é também exigido a apresentação de um teste PCR com resultado negativo, feito até 72 horas antes da chegada. Os turistas serão submetidos a um teste serológico assim que aterrem no aeroporto Ben Gurion, em Telavive.

Em 2019, um recorde de 4,55 milhões de turistas visitaram Israel. O ministério do Turismo disse que “nenhum caso de coronavírus foi identificado entre os grupos” que entraram depois de as restrições terem sido aligeiradas em Maio”, acrescentando que é esperado que “num futuro próximo” a medida se possa alargar também aos turistas individuais, “dependendo das taxas de morbidade em Israel e no mundo”.

Israel reportou quase 5000 novos casos no sábado, abaixo do pico pandémico de 11.201 registado na quinta-feira.

Da população de Israel de 9,3 milhões, 5,5 milhões receberam uma segunda dose da vacina contra a covid-19 e outros 2,5 milhões já tomaram a terceira dose da vacina Pfizer - BioNTech.

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