Pai e filho

Viggo Mortensen passa para trás da câmara com uma história de famílias feridas que revela um realizador de corpo inteiro e dá ao veterano Lance Henriksen o papel da sua vida.

ipsilon-papel,cultura,ipsilon,critica,cinema,culturaipsilon,
Fotogaleria
Falling — Um Homem Só é um filme construído e desconstruído em camadas, flutuando entre passado e presente
ipsilon-papel,cultura,ipsilon,critica,cinema,culturaipsilon,
Fotogaleria
ipsilon-papel,cultura,ipsilon,critica,cinema,culturaipsilon,
Fotogaleria
ipsilon-papel,cultura,ipsilon,critica,cinema,culturaipsilon,
Fotogaleria

Para muitos, Viggo Mortensen é ainda o Aragorn do Senhor dos Anéis, mas quem acompanhe o seu percurso por filmes de David Cronenberg ou Lisandro Alonso sabe que estamos perante um dos mais inteligentes actores contemporâneos. Não é por isso surpreendente que a sua estreia na realização seja a “contracorrente” da produção dos nossos dias; o que surpreende é o olhar de director perfeitamente formado revelado por esta história de família disfuncional transfigurada pelo tempo e pela idade. No caso, o que a idade trouxe a John e, em menor escala, à sua irmã Sarah, filhos de um casamento infeliz entre pais, que pareciam pertencer a mundos muito diferentes mas que, mesmo por pouco tempo, foram capazes de se amar e de construir o seu próprio mundo comum. E o que a idade tirou a Willis, o pai viúvo e irascível que se agarra teimosamente a uma visão do mundo parada na América do pré-Vietname.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar