Chinatown, o grande adeus do cinema americano

Quatro tipos na hora mágica de Hollywood: Robert Towne, Robert Evans, Roman Polanski e Jack Nicholson. E um filme: Chinatown. Uma estrutura romanesca e a actualização para o presente da metáfora do pecado americano. Conversa com Sam Wasson sobre o seu The Big Goodbye: Chinatown and the Last Years of Hollywood.

Foto

É a história de um argumentista que pensou num filme “para Jack”, para o seu amigo Jack, inspirando-se nos seus maneirismos, escrevendo diálogos que tinham a forma da sua boca, e reiterando a visão romântica de uma cidade violenta, como a das histórias de Raymond Chandler com o detective Philip Marlowe, cenário de uma história de corrupção, desvio de águas e de incesto. O argumentista não esquecia uma conversa com um operacional da brigada anti-corrupção da cidade que lhe confessara que no bairro de Chinatown se fazia sempre “o menos possível” porque nunca se sabia se fazendo algo se combatia o crime ou se incentivava o crime.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários