Sociedade “não pode ser insensível às agruras” da mãe que deitou bebé no lixo

Juízes do Supremo que reduziram pena para um ano e dez meses de cadeia concluíram que grávida sem-abrigo se sentia num beco sem saída: “O que pode ser interpretado como premeditação e frieza não é senão fruto do desespero.”

Foto
Direitos reservados

Os juízes do Supremo Tribunal de Justiça que baixaram para um ano e dez meses de cadeia a pena da jovem sem-abrigo que deixou um recém-nascido no ecoponto, depois de o dar à luz na rua, alegam que se sentia num beco sem saída. Para concluírem que a premeditação e frieza de que falam os magistrados que lhe aplicaram nove anos de prisão não foi, afinal, senão um comportamento motivado pelo desespero.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 18 comentários