Meios aéreos em força no combate ao incêndio de Castro Marim

A Base Aérea nº11 em Beja está transformada no centro operacional dos meios aéreos envolvidos no combate ao incêndio em Castro Marim.

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Nove aeronaves combateram o fogo em Castro Marim Paulo Pimenta/ Arquivo

Nove aeronaves combateram na tarde desta terça-feira o fogo que grassa em Castro Marim no Algarve. Dos meios aéreos envolvidos nas operações fazem parte dois “Fire Boss” do Centro de Meios Aéreos (CMA), dois “Canadair” do CMA de Castelo Branco e quatro “Fireboss” dos CMA de Ponte de Sor e de Viseu” referiu o Estado Maior das Forças Armadas (EMFA) em comunicado enviado ao PÚBLICO. Estas aeronaves foram movimentadas para a Base Aérea nº11 (BA-11) e um helicóptero “Koala” da Força Aérea, efectua a coordenação dos meios.

No apoio ao combate a este incêndio, o Exército tem, igualmente, empenhados “dois destacamentos de engenharia, com duas máquinas de rasto”, que apoiam no combate indirecto ao incêndio, na protecção das populações e no rescaldo, adianta o EMFA.

Os três ramos das forças armadas, Marinha, Exército e Força Aérea prosseguem o reforço ao dispositivo nacional de vigilância e detecção de incêndios rurais, em apoio à ANEPC, à Guarda Nacional Republicana e ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. No dia de hoje, 38 equipas, num total de 76 militares, estão a efectuar patrulhas terrestres (dez equipas da Marinha e 28 equipas do Exército), em vários pontos de Portugal Continental.

Neste apoio, as Forças Armadas contam ainda com dois veículos aéreos não tripulados, da Força Aérea, a operar a partir da Lousã e Beja, bem como dois “drones”, do Exército, em Portalegre, no apoio das patrulhas terrestres.

Em termos de aeronaves tripuladas, um P-3C encontra-se a fazer vigilância aérea entre Macedo de Cavaleiros e Beja, encontrando-se, igualmente, em prontidão, um helicóptero de asa rotativa, na Lousã.

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