Brian Greene: “Já não olho para o cosmos à procura de respostas”

Até ao Fim dos Tempos, o novo livro do físico Brian Greene, explora a história do Universo e de como o ser humano se insere nele, à procura de um sentido. “É quando somos donos de consciência que os ‘porquês’ se tornam relevantes. Porque somos nós que os inventamos”, diz ao P2.

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Arte rupestre com mais de 10 mil anos na Cueva de las Manos, em Santa Cruz, Argentina. A busca pelo lugar do Homem no Universo é antiga H_ctor Aviles/EyeEm/GEtty Images

É uma das figuras mais conhecidas da divulgação científica nos Estados Unidos (apareceu até num episódio da sitcom A Teoria do Big Bang), assinando vários livros que levaram a física ao público em geral e organizando o World Science Festival. No currículo, Brian Greene tem também várias descobertas na teoria das cordas. Até ao Fim dos Tempos é o seu livro mais recente: conta como um universo nasce, cresce e morre inteiramente governado pelas leis da física (“Temos de aceitar que não existe um grande desígnio”, escreve). Neste cosmos destinado à destruição, surgem “bolsas de ordem”, como nós, humanos, “sacos de partículas” dotados de consciência, capazes de inventar a cultura, o mito, as histórias e a religião.

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