Os leitores são a força e a vida dos jornais. Contamos com o seu apoio, assine.
Os leitores são a força e a vida do PÚBLICO. Obrigado pelo seu apoio.
Há novo financiamento europeu para a ciência portuguesa, com três projectos premiados em Portugal e dois para investigadores portugueses na Dinamarca e nos Países Baixos.
O Re6Se8Cl2 é mais lento e mais rápido do que os semicondutores de silício na maioria dos sistemas electrónicos actuais. Os investigadores usam o conto A Lebre e a Tartaruga para explicar porquê.
O que vem a seguir ao attossegundo? O prefixo seguinte é o zeptossegundo e vários cientistas já começaram a antever como produzir luz coerente com estas durações.
Podemos questionar o porquê de Portugal ser apenas pontualmente laureado: temos dois casos. Talvez haja uma relação entre a aposta feita em ciência nos países dos laureados e no nosso país.
Anne L’Huillier, Ferenc Krausz e Pierre Agostini recebem o Nobel da Física deste ano, pelas suas experiências na escala dos atossegundos, que permitem observar o movimento dos electrões.
Os cientistas andavam à procura de vestígios destas oscilações nos buracos negros há décadas e décadas. Este movimento ajuda a justificar os enormes jactos cósmicos lançados pelos buracos negros.
A atracção gravitacional também “puxa” a antimatéria. Pela primeira vez, cientistas do CERN provaram que a antimatéria se comporta da mesma forma que a matéria perante a força da gravidade.
A Fundação Nobel, que gere o financiamento destes prémios, anunciou um aumento do valor atribuído aos vencedores, para se aproximar de um milhão de euros.
A euforia sobre o LK-99 desvaneceu-se com descoberta de que a supercondução atípica de novo material não existe. É uma lição sobre más amostras e estudos sem peer review. O PÚBLICO resume a saga.