Tuk-tuk da companhia Lafontana leva o teatro itinerante às ruas de Vila do Conde

Um ciclomotor com atrelado que é uma caixa de bolachas Paupério que quando se abre é um teatro de marionetas com decorações barrocas? É o que a Companhia Lafontana está a construir.

Foto
Nelson Garrido

“Fomos das primeiras companhias a parar” por causa da covid-19, recorda Marcelo Lafontana, responsável pela Lafontana Formas Animadas, um grupo de teatro de Vila do Conde. “Actuámos em Ílhavo, no início de Março de 2020, e um espectador nosso estava infectado”. A partir daí, voltar a pisar os palcos tornou-se um objectivo quase impossível: “Os oito espectáculos que temos em reportório estão parados”. A resposta para a crise, que a companhia tem vivido desde então, começa agora a ganhar forma no Teatro Tuk Tuk, que é como quem diz, num palco de marionetas instalado numa Ape – o icónico ciclomotor com atrelado que a Piaggio fabrica desde os anos 40 – e que a companhia Lafontana irá usar para apresentar o seu novo espectáculo de formas animadas, nas 21 freguesias vila-condenses. Trata-se de uma adaptação do conto tradicional brasileiro O Vaqueiro que não Mentia, com estreia marcada para 13 de Agosto.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar