Celebridades erguem a sua voz em defesa dos refugiados

Apesar da variedade dos discursos, a mensagem geral que ecoou foi uma de apoio e de necessidade de agir perante este problema humanitário que afecta tantos. No domingo assinalou-se o Dia Mundial do Refugiado.

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A actriz australiana Cate Blanchett é embaixadora da boa-vontade da ONU Reuters/UNHCR/Susan Hopper
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A actriz Debra Messing partilhou uma mensagem nas redes sociais Danny Moloshok/Reuters
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A Alysia Reiner recorda que também o povo judeu passou pela situação que milhares de seres humanos experimentam actualmente Patrick Fallon/Reuters
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O empresário Richard Branson lembra como os refugiados são importantes no mercado de trabalho Reuters/Luisa Gonzalez
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O mayor de Londres, Sadiq Khan, reforça o trabalho dos refugiados durante a pandemia Reuters/ALEKSANDRA SZMIGIEL

Para assinalar o Dia Mundial do Refugiado, que ocorreu neste domingo, 20 de Junho, diversas personalidades fizeram-se ouvir sobre o tema. Apesar da variedade dos discursos, a mensagem geral que ecoou foi de solidariedade e de necessidade de agir perante este problema humanitário que afecta milhões de pessoas, em todo o mundo.

Cate Blanchett, embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), fez uma comparação entre a vida dos refugiados e a do mundo que enfrenta a pandemia de covid-19. “Fomos forçados a enfrentar o que é a incerteza e, claro, é esta a situação com que a maioria dos refugiados vive, ano após ano”, disse em entrevista à Reuters.

Na perspectiva da actriz australiana, a experiência da pandemia poderá ajudar a promover a empatia com o outro. “Há uma espécie de oportunidade de pensar como temos lidado com a incerteza e de talvez nos colocarmos na pele de mães, pais, médicos e advogados que têm estado, sem culpa própria, deslocados; e quem têm vivido, por vezes há mais de 18, 19 anos, nesse estado com que temos lidado durante os últimos 18 meses”.

A sua conclusão é clara: “Penso que o Dia Mundial do Refugiado não poderia vir em melhor altura porque podemos realmente pensar em como podemos construir colectivamente um mundo mais forte, mais seguro e mais humano”. “Ser inclusivo”, acrescenta, “é um superpoder”.

Outras celebridades assinalaram o dia com mensagens nas redes sociais. A actriz Debra Messing partilhou uma fotografia no Twitter: “Eu abro as portas aos refugiados porque toda a gente merece uma casa.” Também a actriz Alysia Reiner participou na mesma iniciativa, iniciada pela Sociedade de Apoio ao Imigrante Hebreu (HIAS), exibindo na mesma plataforma, a frase “Eu abro as portas aos refugiados porque meu povo também era refugiado”.

O empresário britânico Richard Branson, fundador do grupo Virgin, deixou a sua mensagem online. “Apoiar os refugiados e a inclusão em todas as formas é bom para as empresas – é um investimento social que impulsionará o crescimento, a prosperidade e a diversidade e enriquecerá as sociedades de acolhimento de inúmeras formas.”

Fazendo uso da mesma plataforma, o presidente da câmara de Londres, Sadiq Khan, aproveitou a data para agradecer o que este grupo tem feito durante a pandemia. “Neste Dia Mundial do Refugiado quero estender os meus sinceros agradecimentos a todos os refugiados, incluindo os londrinos, que se dispuseram a trabalhar na linha da frente durante toda a pandemia. Tendo já suportado tanto, colocaram-se corajosamente em risco para nos manterem a salvo e estamos verdadeiramente gratos.”

Nos últimos anos, Portugal acolheu 551 pessoas através do Mecanismo Europeu de Reinstalação, e 1532 através dos programas de recolocação. A nível mundial, em 2019, havia 79,5 milhões de deslocados forçados.

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