Presidente sublinha “urgência” na solidariedade para com os refugiados

No Dia Mundial do Refugiado, Marcelo sublinha o “dever de cuidado” que se acentuou com a pandemia, devido às maiores dificuldades em aceder à saúde e à educação.

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Marcelo visitou um campo de refugiados em Tebas em Março de 2018 José Sena Goulão/Lusa

O Presidente da República alerta, neste Dia Mundial do Refugiado, para a “importância” e “urgência” de prestar aos deslocados o “dever de cuidado” e a solidariedade” que podem ter sido afectados pelas dificuldades da pandemia.

“Este ano, sob o mote “Juntos cuidamos, aprendemos e vencemos”, o Dia Mundial do Refugiado – que hoje assinalamos – é sobretudo um alerta pela inclusão, contra a indiferença”, escreveu Marcelo Rebelo de Sousa numa mensagem publicada no sítio electrónico da Presidência, a exemplo do que tem feito nos anos anteriores.

Sublinhando que a cada dois segundos existe um deslocado no mundo, o Chefe de Estado alerta para a “indiferença” que deriva muitas vezes da “linguagem fácil dos números”. “E embora os números impressionem – a realidade dos refugiados não trata de estatísticas, trata de pessoas, pessoas como nós, a quem devemos solidariedade como valor concreto e fundamental”, frisa.

Marcelo considera que a efeméride, por iniciativa das Nações Unidas, aponta para “a importância e a urgência” desse dever: “Um dever de cuidado que se acentuou com a pandemia, pelas dificuldades acrescidas no acesso à saúde e à educação para os milhões de deslocados em todo o mundo”, “um dever de cuidado assente nos valores humanistas” que “se sobrepõem a discursos oportunistas ou a limitações impostas pelo momento presente”.

O Presidente aproveita a mensagem para voltar a manifestar o “redobrado orgulho” na renovação do mandato do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, antigo alto-comissário da ONU para os Refugiados, “reafirmando a vocação de abertura e tolerância que sempre defendemos”.

Em Março de 2018, Marcelo Rebelo de Sousa visitou um campo de refugiados, em Tebas, na Grécia, onde conversou e trocou gestos de afecto com quem se quis aproximar e “vendeu” Portugal como país hospitaleiro, incluindo para refugiados.

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