Desfile de ouro dos faraós e o culto ao poder e às hierarquias sociais

Um Governo que se baseia no culto ao poder de um “líder forte”, Abdel Fattah Al-Sissi, sabe muito sobre o fascínio pelo poder e a opulência. Mas os humanos são, de facto, naturalmente inclinados a adorar o poder e as hierarquias sociais?

Na grande maioria dos países, os media estão a mostrar, e o público está a assistir, com admiração entusiástica, à Parada de Ouro dos faraós. Uma procissão de carros carregou os restos mortais mumificados de 22 faraós pelo Cairo, sob forte segurança governamental, do famoso Museu Egípcio ao novo Museu Nacional da Civilização Egípcia do Egipto. O Governo do Egipto planificou cuidadosamente este evento precisamente porque sabia como os media e o povo ficariam maravilhados. Um Governo que se baseia no culto ao poder de um “líder forte”, Abdel Fattah Al-Sissi, e que, portanto, não tem problemas em oprimir as pessoas e os media quando necessário, sabe muito sobre o fascínio pelo poder e a opulência. Mas os humanos são realmente naturalmente inclinados a adorar o poder e as hierarquias sociais? 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários