“Champalimaud tinha um conflito entre a razão da família e a do Estado”

Jaime Nogueira Pinto falou ao PÚBLICO sobre o que reteve da biografia que escreveu sobre o rosto da Siderurgia Nacional, um “homem só” e que “mesmo antes do 25 de Abril era alguém fora do baralho”.

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Começou por ser idealizado como uma fotobiografia de António Champalimaud, mas acabou por ser sobre a vida do industrial (com dezenas de fotografias) que marcou a história da economia portuguesa na segunda metade do século passado. António Champalimaud: Um Olhar, de Jaime Nogueira Pinto (ed. Dom Quixote), está nas livrarias desde Novembro e já vai na segunda edição. O livro é dedicado a Luísa Champalimaud, uma das filhas do industrial, e foi escrito na perspectiva de quem o conheceu: família, amigos, colaboradores. Sendo proprietário de bancos (Banco Pinto & Sotto Mayor, Banco Totta & Açores), Champalimaud definia-se a si próprio como “um industrial”, daí uma das frases reproduzidas no livro: “Se entro na Fábrica sinto o tremer do chão se as máquinas estão a trabalhar bem. Quando entro no Banco, não sinto nada.”

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