Não, João Miguel, eu não ponho a viola no saco

O que um eleitor da direita que não goste do Chega devia estar a fazer era a defender isto, e não, como João Miguel Tavares faz no seu artigo, a pôr a viola no saco e a resignar-se com uma escolha falaciosa entre André Ventura e António Costa.

Subscrevi “A clareza que defendemos”, o texto publicado nestas páginas contra a cedência da direita democrática aos novos populismos e autoritarismos. A ideia surgiu por causa da tendência global, na altura da campanha eleitoral americana e do discurso de Pablo Casado, nas Cortes espanholas, a separar as águas entre o PP e o Vox. Percebo, porém, a contaminação da discussão com a realidade portuguesa, porque o princípio também se aplica aqui. Não só – ou não necessariamente – ao acordo dos Açores, mas também ao debate que, por causa dele, se gerou sobre o futuro do nosso espectro ideológico e partidário.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 60 comentários