Agora, na hora da morte da imprensa

Embora apresentada como uma comédia negra, e tendo os seus momentos — poucos — quase cómicos, é mais fácil encontrar no âmago de Última Hora uma tragédia nostálgica e pessimista do que uma razão para rir.

teatro-nacional-d-maria-ii,jornalismo,critica-teatro,critica,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
Miguel Guilherme no papel do director do "Última Hora" Santos Ferreira Filipe Ferreira
teatro-nacional-d-maria-ii,jornalismo,critica-teatro,critica,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
Ambiente de redacção do "Última Hora" Filipe Ferreira
teatro-nacional-d-maria-ii,jornalismo,critica-teatro,critica,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
José Neves no papel do administrador Ramires Sá Saraiva Filipe Ferreira
teatro-nacional-d-maria-ii,jornalismo,critica-teatro,critica,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
Miguel Guilherme na encenação de Gonçalo Amorim Filipe Ferreira
teatro-nacional-d-maria-ii,jornalismo,critica-teatro,critica,teatro,culturaipsilon,
Fotogaleria
Filipe Ferreira

Agora, na hora da morte da imprensa, Santos Ferreira bebe. É cedo. Muito cedo. O veterano director, porém, bebe. Por necessidade do vício, que precisa manter um certo nível, mas também por saber que, não tardará muito, porta passada e na redacção estará Ramires Sá Saraiva, escanhoado e bem-disposto, pronto a apresentar a reestruturação necessária para instalar o novo paradigma que salvará o negócio do centenário, decadente e moribundo Última Hora.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar