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A partir da odisseia real do transgénero egípcio Adam Kashmiry, o espectáculo em cena no Teatro da Politécnica questiona as complexas armadilhas da identidade.
A trupe de comediantes de Lisboa esmiúça desta feita o mais conhecido dos imperadores romanos: Júlio César.
Cenas dominadas pela palavra dos poetas como Drummond de Andrade, Daniel Damásio Ascensão Filipe, Eugénio de Andrade, Sophia, Florbela Espanca.
Para onde vamos? O que andamos para aqui a fazer? São questões a que William Shakespeare não responde, mas subtilmente e à maneira do século XVII explora ao longo desta comédia, enquanto desenrola o delirante entrecho que Peter Kleinert encena com à-vontade e um apurado sentido de espectáculo.
A Comuna encena o clássico de Federico García Lorca com um twist: um elenco exclusivamente masculino.
A encenação de João de Brito fica muito aquém da densidade psicológica, política e social do monumento dramatúrgico que é Uma Casa de Bonecas.
Nesta sua abordagem à comédia de Shakesperare, António Pires releva o papel da mentira e da manipulação como receita para o caos, assim recordando como também agora as notícias falsas e as conclusões precipitadas estão a abrir caminho a uma ordem sectária em que ninguém se ouve e toda a gente está convencida da sua razão.
Mais de quatro décadas depois, I was sitting on my patio this guy appeared I thought I was hallucinating continua a produzir encantamento.
A derivação do Édipo Rei que passou pelo Festival de Almada tem a sua graça e os seus momentos cómicos, mas não passa de um entretenimento quase vazio e condescendente.