A “bolha” criada em torno das equipas do futebol profissional não tem, até ver, garantido a segurança a todos os atletas na fuga à covid-19. E numa fase em que o contágio se tem alastrado novamente, um pouco por toda a Europa, há grandes craques mundiais a serem apanhados pelo novo coronavírus.

Cristiano Ronaldo foi diagnosticado com a doença nesta terça-feira e, para já, aumenta para três o número de casos na selecção nacional: José Fonte, central do Lille, e Anthony Lopes, guarda-redes do Lyon, terão sido infectados em território francês.

Ainda em matéria de jogadores de primeiro nível, Zlatan Ibrahimovic também tem estado em isolamento, ainda que, como é habitual, tenha considerado, com humor, que o vírus é que errou ao meter-se com ele. “A covid teve a coragem de me desafiar. Má ideia”, escreveu o jogador, no Twitter, sobre uma doença que o impediu de visitar Vila do Conde, no jogo da Liga Europa frente ao Rio Ave.

Também Neymar, entretanto já recuperado, acabou por não escapar ao contágio, bem como vários jogadores da Juventus, onde joga Cristiano Ronaldo, e do PSG, como Di María e Mbappé.

Estas infecções surgiram alguns dias depois de, por cá, o plantel do Sporting ter chegado às dez infecções por covid-19, entre as quais o próprio treinador, Rúben Amorim.

No Benfica, também Mile Svilar esteve em isolamento, mas foi dado nos últimos dias como recuperado.

No outro lado do Atlântico, o Flamengo, clube anteriormente treinado por Jorge Jesus e que se sagrou campeão do Brasil e da América do Sul sob o comando técnico do português, foi um dos emblemas mais atingidos pela pandemia. Da comitiva que o clube carioca enviou ao Equador, onde defrontou o Independiente del Valle e Barcelonau para a Libertadores da América, houve um total de 41 casos de covid, 19 dos quais jogadores.