“O que esta pandemia deixou bem claro é que a saúde não é uma coisa individual”

O filósofo neozelandês Adrian Currie é investigador do Centro para o Estudo do Risco Existencial, da Universidade de Cambridge, Reino Unido. É um dos convidados na 4.ª conferência de Lisboa e falou com o PÚBLICO sobre vários tipos e formas de ameaças à espécie humana.

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O filósofo neozelandês Adrian Currie DR

Adrian Currie estuda os fenómenos que podem conduzir à extinção da espécie humana e, de uma forma muito simples e directa, aponta para várias ameaças, desde o silêncio sobre as armas nucleares até às gritantes alterações climáticas. Numa posição assumidamente pessimista, considera que só existirá vontade política para agir quando os problemas estiverem bem perto, nas traseiras da nossa casa. O PÚBLICO falou com ele a propósito da sua participação esta quinta-feira na 4.ª conferência de Lisboa, onde se discutem as mudanças globais e o desenvolvimento, numa iniciativa bienal promovida pelo Clube de Lisboa e que este ano é online. Inevitavelmente, a conversa começou com o problema que bateu às portas de todo o mundo: a pandemia.

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