Banco de Fomento só terá dinheiro em 2021 com ajuda europeia

Governo contratou consultores antes mesmo da luz verde de Bruxelas, mas a vontade de ser célere esbarra, por agora, na falta de dinheiro.

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O futuro bnco ajudará empresas, projectos de investigação e de investimento que fomentem o desenvolvimento económico ADRIANO MIRANDA/PUBLICO

O Governo contratou a consultora Oliver Wyman para ajudar a erguer o novo Banco Português de Fomento (BPF), cuja criação teve luz verde esta semana de Bruxelas. A confiança do executivo no “sim” de Bruxelas era tal que os consultores já estavam a trabalhar antes mesmo de haver qualquer aprovação exterior. Mas mesmo que se cumpra a ambição do ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, no arranque do BPF até ao final do ano, este novo banco promocional controlado pelo Estado dificilmente terá qualquer actividade diferenciadora antes de 2021. Isto porque para ajudar a economia é preciso dinheiro. E como o Governo descarta um aumento de capital, a solução é esperar por verbas da Europa, sejam da chamada “bazuca” de 750 mil milhões contra a pandemia, seja de outras fontes como o novo quadro plurianual de financiamento. Seja como for, são verbas que só chegarão a partir do próximo ano.

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