De África para o Indielisboa, heróis que o são sem o ser

Ousmane Sembène, mestre do cinema africano, o 50.º aniversário do Forum de Berlim e Mati Diop, autora de Atlantique, serão os “heróis independentes” das retrospectivas 2020 do festival.

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Ousmane Sembène fotografado no início da década de 1990 Michel RENAUDEAU / getty images

É para dar a conhecer os cineastas aos quais não prestámos atenção suficiente que servem as retrospectivas dos festivais de cinema. E, este ano, o Indielisboa, que correrá de 30 de Abril a 10 de Maio, propõe-nos descobrir um dos que mais desconhecemos: o senegalês Ousmane Sembène (1923-2007), figura-charneira do cinema africano pós-colonial, cuja obra continua a ser insuficientemente vista. A par do programa comemorativo do Forum, secção paralela do Festival de Berlim que cumpriu este ano 50 edições, Sembène será um dos dois “heróis independentes” de um IndieLisboa que, pela primeira vez nos 17 anos do festival, deixa de ter Heróis Independentes para passar a ter apenas Retrospectivas.

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