Chumbo do IVA da luz gera fricções à esquerda e abre fosso à direita

Orçamento aprovado apenas com o voto a favor do PS. Resto da esquerda, PAN e Joacine ajudaram com a abstenção, mas com críticas. E a direita, que votou contra, diz que é mais do mesmo.

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Orçamento passou com votos favoráveis da bancada do PS e a abstenção da esquerda Miguel A. Lopes/Lusa

O processo do chumbo de todas as propostas concretas de redução do IVA da electricidade e as reacções mostraram um Parlamento mais fragmentado que nunca, independentemente do lado de que se olhe. O Governo conseguiu o que queria, embora pelos mínimos: tem o Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020) aprovado apenas com o voto do PS e a abstenção dos antigos parceiros BE, PCP e PEV, do PAN e da deputada Joacine Katar Moreira (o voto contra de PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal estava garantido há muito); praticamente não viu chumbadas medidas suas e as chamadas coligações negativas não comportam um cheque demasiado alto.

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