Declarações de Berardo no Parlamento usadas no arresto das obras de arte

As 16 obras que o empresário madeirense quis vender o ano passado no Reino Unido chegaram a ter leilão marcado na leiloeira Christie’s em Outubro. Recusa do Estado em deixar sair as obras motivou acção de Berardo nos tribunais

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O juiz Rui Oliveira, que decretou no final de Julho o arresto das obras de arte da Associação Colecção Berardo, uma parte das quais está exposta no Centro Cultural de Belém (CCB), usou as polémicas declarações de Joe Berardo na Comissão Parlamentar de Inquérito à Recapitalização do banco público para fundamentar o procedimento cautelar. A acção pretende evitar a eventual dissipação daquela que é a principal garantia associada a vários empréstimos realizados pela Fundação Berardo junto de três bancos - Caixa Geral de Depósitos, BCP e BES, agora Novo Banco - que totalizam uma dívida que ronda os mil milhões de euros. 

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